Cobra-rateira

Malpon monspessulanus

É o maior dos ofídios da nossa herptofauna (nestas imagens um juvenil), podendo atingir os dois metros de comprimento.
De hábitos tipicamente diurnos, no verão pode manter actividade crepuscular. Hiberna e no Sul pode também apresentar um período de estivação.
Escolhe habitats muito variados como bosques de carvalhos, pinhais arenosos e zonas agrícolas, áreas pedegrosas abertas, jardins e ruínas.
Variando com a idade, a sua alimentação enquanto juvenil é sobretudo à base de insectos evoluindo para as lagartixas. Os adultos variam a deita entre outras cobras, pequenos roedores e crias de aves. Os indivíduos de maior porte também se podem alimentar de juvenis de Coelho-bravo e Sardões adultos.
Usa como principal mecanismo de defesa a fuga podendo, no entanto, tornar-se agressiva erguendo a cabeça, soprando e até pode chegar a morder.
Apesar de produzir um forte veneno com características neurotóxicas não é perigosa para o homem, pois trata-se de uma espécie opistoglifa (possui um tipo de dentição cujos dentes inoculadores de veneno se encontram na parte posterior do maxilar superior).
(Fotografado em: 03.12.2011)
Espécie 175